domingo, setembro 03, 2006

8# ANÁLISE WE10

O WE10 está muito mais técnico. O 9 é mais videogame mesmo. A última versão, por sua vez, está muito mais real.

Uma das mudanças mais relevantes na minha opinião diz respeito aos dribles. Na versão 10 de WE, os jogadores habilidosos e com Special Habilities em Dribbling e Keep Dribbling, estão realmente fazendo a diferença em relação aos demais. Porque, por exemplo, do WE9 para trás, podemos notar que um drible pode ser dado por um zagueiro com relativo sucesso estatístico, sempre que for tentado. Exceção clara para os goleiros que são incrivelmente lerdos e com pouco Body Balance.

Já na versão 10 de WE, os dribladores têm nessa característica um real diferencial em relação aos demais. Aos que gostam de jogar driblando bastante, é um verdadeiro presente. Mas por outro lado, o encaixe de jogo de acordo com o estilo de cada time ou jogador ficou muito mais sensível.

A maior de todas as mudanças continua sendo realmente a feliz diminuição do número de faltas na última versão do game. Fato este que truncava o WE9 excessivamente.

No geral, o WE10 é um jogo, à primeira vista, mais lento. Mas insisto que a expressão não é mais lento, mas sim mais técnico. Isso faz, por exemplo, com que as partidas aconteçam quase que 100% do tempo com o R1 apertado, num ritmo intensamente acelerado. A cadência é mais presente com passadas lentas, paradas, inversões de jogo e um trabalhar da bola mais inteligente.

Os goleiros estão, por um lado mais ágeis, fazendo defesas lindamente plásticas. Mas também estão dando mais rebotes. E um ponto que chama a atenção é que em algumas vezes eles estranhamente frangam.

As táticas estão ainda mais sensíveis a mudanças. É um dos pontos que mais me impressiono com este jogo. Encaixar um esquema de jogo não depende mais tanto da qualidade individual de seu plantel. Mas sim do seu estilo de jogo em combinação com as características de cada time.

Outro ponto importante é a interferência do clima no comportamento da bola, que rola menos em campo molhado, por exemplo. Foi ótima essa mudança. Em compensação, a força da gravidade não interfere na bola. Por exemplo, se ela é chutada girando para trás, ao tocar o chão, não muda a direção do quique. Esse ponto, quando for aperfeiçoado dará ainda mais realismo para o jogo.

O jogo de corpo está cada vez mais presente. A aleatoriedade está ainda maior, exigindo mais controle de bola do jogador. As apresentações estão melhoradas, mas ainda longe do que podem ser, já que estamos no limite da capacidade de processamento gráfico 3D do Play 2.


Outro ponto merecedor de destaque é a volta do lançamento alto com L1 + Triângulo, que não está mais aquela grosseria da versão 9. Os lançamentos altos em profundidade com Bolinha também estão mais bem encaixados.

Ainda continuam algumas coisas bestas como ausência de bandeirinhas, casamata e arredores do campo vazios, torcida 2D, etc. Mas tenhamos calma, a Konami há de chegar lá.

No geral a versão 10 é, com larga vantagem, a mais aprimorada delas.



4 comentários:

Anômbalo disse...

Teu blog é nota 10!

Já está entre meus favoritos...

Israel-Mendes disse...

Pô, legal, cara. Valeu mesmo. Se tiver dicas, me manda que eu vou compilando tudo e atualizando. Tu é da onde?

Anômbalo disse...

Sou de Sampa.

Deixei outros comentários lá no seu tópico na comunidade "Super Dicas do Winning Eleven".

Abs

Israel-Mendes disse...

Massa. Vou lá dar uma olhada. Ainda bem que tu me disse qual é, porque tô em várias.

abs,